Iris Garrigan não tem nada.
Bem, isso não é inteiramente verdade. Ela tem suas confiáveis botas Doc Martin. Ela tem sua obsessão por Bowie. E ela tem o gato de rua que se esgueira em sua cama e lhe faz companhia à noite é uma relação quid pro quo. O gato recebe um corpo quente e ela recebe algo vivo ao lado dela quando, de outra forma, estaria sozinha.
Ela também tem um emprego. Claro, lavar a louça dificilmente a deixa rolar na massa, mas sem morada permanente, é o melhor que ela pode fazer. Ela sabe que seu novo chefe só a deixa trabalhar em seu restaurante por pena, mas ela não hesita em lucrar com um pouco de compaixão humana se isso significar que ela pode sobreviver para viver outro dia.
Tudo está indo bem até Liam Cross começar a notá-la, cutucando seu distintivo de polícia recém-adquirido onde não deveria. E se ele não desistir logo, sua situação de vida não tão legal pode colocá-la em águas quentes. Mal sabe ela que Liam não está apenas sendo intrometido, ele está tentando ajudar. Iris não tem ideia de que ele a observa há meses e que está completamente apaixonado por seus modos estranhos e peculiares.
Quando Liam descobre seu segredo, Iris tem duas opções: ficar e enfrentar a música ou correr para as colinas.
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