Sortudo.
O único adjetivo usado para descrever toda a minha carreira no hóquei. Prefiro chamar de trabalho duro, pelo menos eu pensei até meu desempenho no jogo se tornar uma porcaria completa. Não marquei em oito jogos e o presidente do time está cogitando me negociar.
Nunca acreditei em superstições. Nunca precisei de uma. Suponho que tive sorte nesse sentido. Mas agora a melhor maneira de se referir é desesperado. Eu usaria as mesmas meias por um ano inteiro apenas para voltar a ser o maior pontuador.
Imagine minha surpresa quando, após passar a véspera de Ano Novo com uma mulher, faço um hat-trick no próximo jogo, são três gols em uma partida para vocês que não são amantes do hóquei. Agora, eu tenho que rastreá-la e suborná-la para fazer isso de novo antes de cada jogo. Tire sua mente da sarjeta, não estou falando sobre isso.
Eu a encontro e quando a conheço melhor, acabo passando mais tempo pensando nela do que no meu jogo, mas ela deixou claro que não quer ter nenhuma relação comigo. Ela aprenderá que não me tornei um jogador profissional de hóquei sem ter que lutar pelo que eu queria.
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