Confessar sentimentos pelo seu melhor amigo leva a língua presa a um nível totalmente novo.
Austin
Dex sempre foi meu melhor amigo, por isso não é surpresa que frequentamos a Franklin U juntos.
Somos completamente opostos. Dex é carismático e extrovertido. E eu? Digamos apenas que gostaria de poder infundir um pouco da confiança dele em minhas veias. Fazer amigos já é difícil, mas tentar conhecer caras? Mesmo com a ajuda de Dex, sou inútil. Talvez seja porque Dex só quer saber de conexões, mas eu quero que minha primeira vez saia diretamente das páginas dos romances que leio.
Dex
Depois de uma série de contratempos, desisti de ajudar Austin a conseguir caras. Mas quando ele me pede para lhe mostrar como fazer sessões de treinos, tenho a sensação de que ele está desesperado. Nossos encontros são de mentira, então, por que estou me interessando tanto por eles? Quero fazer Austin feliz, mas a linha entre amizade e algo mais está ficando muito confusa. A sensação de vibração, aquela energia elétrica cada vez que nos tocamos... é viciante. Estou ficando superprotetor, não só em relação ao meu tempo com Austin, mas também com os idiotas que podem partir seu coração.
Eventualmente, o fingimento tem que acabar para que Austin possa sair por si próprio. Mas como posso dizer a ele que não estou pronto para deixá-lo ir, quando cada tentativa de confissão me deixam com a língua presa?
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