Um escravo deve ser um servo grato, disposto e fonte constante para o seu Senhor Vampiro.
Não estou disposta e desprezo estar na presença dele. Os dias se misturaram desde que ele forçou seu sangue pela minha garganta. Isso é suposto ser ilegal na sociedade, mas as leis não se aplicam ao Rei Vampiro. Não importa o quanto eu lute contra ele e me recuse a me curvar à sua vontade, apesar de seu sangue correr em minhas veias, isso só faz com que ele me queira mais.
Aparentemente eu sou uma anomalia. Ninguém jamais recusou o chamado do sangue de um Vampiro. Tento manter viva a minha esperança de que alguém intervenha e corrija os erros da minha injustiça... Mas ninguém o faz. Não há nada que eu possa fazer para escapar dessa miséria.
Desfilo em frente aos Lordes do Rei em um banquete, oferecida gratuitamente como fonte a quem quiser um gosto. Até que os Lordes Vampiros de terras distantes ameaçam uma guerra pela minha libertação do cativeiro. Embora eu deva temê-los, sinto-me atraída por eles.
Eles acendem a centelha de esperança dentro da minha alma que eu pensava que estava extinta há muito tempo.
Talvez nem sempre seja assim que a minha vida será.
Talvez eu encontre minha liberdade.
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