O que um cara sem coração deve fazer quando aquela que fugiu (com seu coração)... volta?
Quando nos vimos pela última vez, onze anos atrás, eu teria apostado tudo o que tinha, teria apostado a vida da minha mãe que Reid Mancini me amava. Eu sabia disso porque eu o amava também. Loucamente, apaixonadamente, com cada fibra do meu ser de dezessete anos.
E foi por isso que me certifiquei de que, depois da nossa noite de formatura do ensino médio, nunca mais o veria.
Eis o plano.
Meu novo emprego de repórter de TV em Rhode Island é bom e ruim. Bom porque é um grande passo na carreira. Ruim porque é um pouco perto demais de casa... e para ele, o único cara que já me tentou a desistir e amar alguém.
Agora meu primeiro amor está crescido, com o tamanho e o poder de um homem adulto e uma atitude arrogante exagerada para combinar.
Com a maior rede social do mundo em seu nome, ele tem toda a fama e fortuna que sempre quis e mais um pouco — e sem dúvida um harém cheio de mulheres dispostas caindo a seus pés.
Ah, e ele me odeia.
Não que eu possa culpá-lo.
Ele não tem ideia do porquê eu o abandonei tão de repente... ou com que frequência ainda penso nele. Ele também não vai descobrir — não se eu puder evitar.
Tudo teria ficado bem se ele tivesse apenas mantido sua política famosa de não falar com a mídia. Mas não, ele decidiu dar sua primeira entrevista na televisão. E ele diz que falará apenas comigo.
Se eu pudesse recusá-lo sem perder meu emprego, eu faria isso em um piscar de olhos. É assim que eu desesperadamente não quero estar na mesma sala com ele, falando cara a cara, na frente das câmeras, pelo amor de Deus. Mas no noticiário da TV, as classificações são a regra — e bilionários atraentes e difíceis de conseguir são ouro nas classificações.
Então, tenho que passar uma semana com ele para conseguir a história. É a única maneira de manter meu emprego.
Só espero poder guardar meus segredos no processo.
É só uma semana. Eu consigo fazer isso.
Sete dias.
Dois ex-amantes.
Uma última chance.
Agora veremos exatamente quanta diferença uma década pode fazer... e quão impossível pode ser deixar o passado para trás.
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